COM A COOL*SAFE NA ÁFRICA DO SUL 8. Março 2022 – Posted in: blog de viagens

Terminei agora uma viagem emocionante e inesquecível à África do Sul, posso dizer que, sem a “bolsa térmica Cool Safe” e sem as indispensáveis dicas da funcionária dos “produtos artemed”, a Sra. Paulmann, eu jamais teria conseguido fazer essa viagem sem problemas.

Para nossa grande e única viagem de 20 dias em fevereiro de 2019, que incluía Joanesburgo via Parque Nacional Kruger, passado pela Reserva de Caça Hluhluwe, e pelo cenário de fundo das Montanhas Drakensberg, na extensão do Oceano Índico, com a Costa Selvagem via Rota Jardim, até chegar finalmente na Cidade do Cabo, eu havia começado os preparativos semanas antes. Eu sabia que não ficaríamos em hotéis, mas em pousadas e que todos os dias iríamos ficar em um lugar e circunstâncias diferentes.

Meu reumatologista fez uma previsão acertada e me recomendou a “Bolsa Térmica Cool Safe”. Mas eu precisava de mais informação, então falei com a “produtos Artemed”. Eu recebi imediatamente informações sobre a refrigeração a longo prazo dos remédios. Fiz experiências com os pacotes térmicos em casa, anotei quanto tempo os pacotes térmicos duravam, introduzi um termômetro de verificação para ter uma “ideia” do comportamento térmico.

Ao contrário dos receios que eu tinha, o transporte de remédios no avião foi bem tranquilo, no check-in a bolsa passou sem qualquer problema e sem controle posterior. Após 18 horas de viagem, a bolsa interior mantinha uma temperatura de 6 graus. Então eu já havia conseguido cumprir com sucesso essa primeira parte difícil da viagem! No voo noturno, a bolsa do remédio ficou deitada no compartimento de bagagem do avião e durante a noite a temperatura é quase de geladeira. Você sabia disso?

No aeroporto de Joanesburgo – na chegada já estavam 30 graus de manhã – eu coloquei o conjunto de pacotes térmicos de substituição. Nossa viagem continuou em uma carrinha. Não tinha geladeira, só um grande refrigerador de campismo, que de vez em quando era reabastecido com gelo. Algo impossível para mim e para meus remédios!

Nosso grupo de viagem era bem pequenino, além do guia turístico, que também era o motorista, havia 11 pessoas nesse passeio. Embora as temperaturas no microônibus tenham subido até 38 graus, eu continuei bem tranquila. O termômetro indicou 7 graus no meu “cofre térmico” até à noite.

Havia uma geladeira no primeiro alojamento, mas sem freezer. As seringas ficaram na geladeira durante a noite, deixei meus 12 pacotes térmicos na cozinha com um pedido para serem congeladas – arrefecer não basta! Contudo, na manhã seguinte encontrei 5 pacotes térmicos mais ou menos congelados, o resto estava só frio. O termômetro nem é recomendado, mas, como eu queria ficar tranquila, eu levei ele como medida de precaução. Tudo para aproveitar essa maré de sorte nesse segundo dia.

 

Como os meus pacotes térmicos não estavam totalmente congelados, peguei a bolsa interior preta “Cool Safe” e coloquei na geladeira, pois eu havia notado que a temperatura de arrefecimento dos remédios é alcançada mais rapidamente desse jeito. Isso nem está escrito nas instruções, mas achei esse procedimento bem útil para mim, pois ficaria no exterior durante 18 horas e não poderia optar facilmente pelos pacotes térmicos congelados.

Claro, isso foi bem chatinho, mas felizmente eu já havia considerado essa possibilidade. Eis o que diz o folheto de instruções do meu remédio: “O medicamento B. pode ser armazenado fora da geleira uma vez por um período de até 4 semanas sob temperaturas até 25 graus, no máximo. Não deve ser refrigerado novamente após esse período”. Nunca consegui manter 3 a 8 graus Celsius durante o dia com essas baterias meio congeladas, pois a temperatura no ônibus era de 38 graus no meio-dia. Tive de garantir que a temperatura dos remédios ficava abaixo dos 25 graus. O ar condicionado não funcionou como esperado devido às elevadas temperaturas ambiente. Um ar condicionado na África do Sul simplesmente não funciona como um ar condicionado na Alemanha – uma conclusão chata, em particular na primeira semana da nossa viagem, mas a gente se acostuma. A gente aceitou o tempo extremamente bom de final do verão, e qual era a alternativa mesmo? Na verdade, nós esperávamos no máximo temperaturas em torno de 27 graus.

Na segunda tarde da nossa viagem, o bolso interior da minha bolsa térmica marcava 15 graus, já que eu não tinha qualquer bolsa térmica totalmente congelada desde o início. O remédio biológico ficou na “Cool Safe” durante o resto da viagem, a geladeira dos quartos teria sido demasiado fria para isso. Felizmente, eu tinha meu termômetro! Mantive sempre a temperatura no bolso interior da “Cool Safe” entre 10 e 20 graus. Não queria arriscar sofrer um ataque de reumático na viagem, mas eu também acho que o meu dever é cuidar direitinho de um remédio bem caro e de alta qualidade! Afinal, esse medicamento biológico me protegeu contra novos ataques de reumático nos últimos 6 meses!

Eu mantive os outros pacotes térmicos sempre congelados de noite – uma parte nas cozinhas e outra parte eu colocava em um pequeno freezer no refrigerador do nosso alojamento. Um freezer tão pequeno não arrefece até -18° C, como seria necessário. Então tive de guardar novamente os pacotes térmicos de noite ou encher uma vez mais a mala, porque, com mais de 30 graus também de noite, a duração da refrigeração dos pacotes térmicos não durava muito tempo. Eu tinha os outros pacotes térmicos guardados em uma segunda bolsa térmica mais pequena, sempre perto de mim durante o dia, para que eu as pudesse trocar a qualquer momento. Se os pacotes térmicos não estivessem totalmente congelados de tarde, eu só colocava 4 ou 5 dentro.

A embalagem dos pacotes térmicos também foi perfeita para mim. Eles foram entregues em um saco com fecho. Quando eu deixava os pacotes térmicos na cozinha de noite, eu sempre me certificava de que eles não estavam em contato direto com outras coisas. Consegui manter a embalagem exterior limpa com um pano.

Quando peguei a última caneta, na última semana da viagem, o remédio continuava bem clarinho como necessário.

Consegui fazer essa enorme e única viagem, que a gente tanto queria. Percorremos 4500 km em uma carrinha, mais cerca de 200 km em Passeios de Caça durante as observações dos animais. Quem é que pode dizer que viu os Cinco Grandes (búfalo, elefante, rinoceronte, leopardo e leão) no Parque Nacional Kruger em apenas um dia passado na natureza? Se a enorme pobreza desse maravilhoso país não nos obrigasse todos os dias a descer novamente à terra, teríamos pensado que estávamos no paraíso.

Então, eu estou muito grata, querida Sra. Paulmann, pelas suas ótimas dicas e conversas telefónicas simpáticas. Elas também me transmitiram muita segurança.

Melhores cumprimentos

Anna H., Alemanha